sexta-feira, 3 de outubro de 2014

De volta!

E a vontade de retomar o blog veio aos poucos. Há semanas penso nisso.

Inexplicável a minha vontade de escrever. Por vezes ela desaparece, porém sem explicação ela renasce. Vontade de deixar as ideias fluírem, procurar a palavra que melhor transmite o que quero dizer. Exercício bom para o cérebro e para a alma.

Na tranquilidade de uma ensolarada manhã de sol aqui em Bagé, releio o blog. Como é bom para relembrar!

Há um ano e pouco atrás eu estava conhecendo Bagé, vim jogar um torneio e nunca imaginaria que em tão pouco tempo seria aqui que eu estaria morando.

Em julho do ano passado foi a última vez que o blog foi atualizado, de lá para cá minha vida deu uma mudada grande. Muitas mudanças, descobertas e adaptações. Nova rotina.

Talvez tivesse tanto o que escrever neste período, porém o foco estava em viver toda as novas situações.

Agora a falta de tempo não é uma realidade. Perto do antigo cotidiano de dois empregos e mais os estudos para concurso, atualmente durante a semana possuo uma rotina mais tranquila, e mais perto das letras. Minha nova função exige utilização das palavras. Preciso escrever, argumentar e no tempo livre, acabo lendo bastante.

Ao ler o meu próprio o blog, vendo as fotos, percebo o quanto ele é um registro valioso!

Mais de um ano sem mexer nele, que tempão, olhando as últimas postagens percebo que a mudança nas vidas das pessoas, com o passar do tempo, são inevitáveis e necessárias. 

Agora algumas mudanças por aqui, layout, perfil, etc, e novos LUGARES, PESSOAS E PALAVRAS.  

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Freguesia do Ribeirão da Ilha

Entre passeios, sóis e caminhadas da folguinha dos últimos dias, o passeio à Freguesia do Ribeirão da Ilha me encantou. Lá tem inúmeras fazendas de ostras, chiques restaurantes e um café português com um doce maravilhoso. 

A localidade "foi a primeira comunidade européia de Florianópolis. Historiadores datam em 1506 a chegada dos primeiros navegadores europeus ao local, e no século XVIII sua povoação efetiva. As várias e pequenas praias do distrito possuem águas muito calmas e areia grossa". 

Não tem como não se encantar com a arquitetura, com o mar, a culinária, o estilo português, a calmaria e o pôr-do-sol. O local ideal para um final de tarde. 









O melhor de tudo? A companhia da minha amiga e parceira desde a primeira série do colégio. 
Fotos by Marília

Logo pego o ônibus de volta à Pelotas, viagem longa, mas que vale a pena, por todo o vivido e conhecido nos últimos dias. 

Conversa improvável I


- Alô!
- Alô, Prefeitura!
- Por favor, tem neve aí hoje?
- Não, hoje não tem neve. Nevou muito pouco e já está derretendo os poucos pontos com neve.
- Ah tá, muita obrigada.
- De nada. 

(Procurando neve...)

terça-feira, 23 de julho de 2013

"Turistando"

Com o sol, a neve em cima dos morros foi derretendo.

O dia foi ensolarado e à tarde saímos para passear no sul da Ilha. Fui a alguns lugares nos quais eu nunca tinha ido. 

Praia de Armação vista do Morro dos Conventos
Lagoa do Peri

Morro das Pedras

Burguesia do Ribeirão 
Todos os lugares muito bonitos, mas me encantou a Burguesia do Ribeirão da Ilha. As casas antigas, o estilo português, as fazendas de ostras, tudo tão legal que merecerão uma postagem própria. 

Neve!

E realmente nevou!

Aqui do Campeche é só olhar para os morros ao redor, que vemos neve nos topos, assim como a gente vê na Europa. 

Pena que não temos no momento uma boa câmera para registrar, mas com boa vontade dá para ver nas fotos abaixo. 

Hoje o dia está lindo aqui, ao contrário de ontem que teve muita chuva. 

Depois do final de semana em Poa, com a Letícia, o João e a Olívia, cheguei em Floripa ontem a tarde, para passar uns dias com a Marília e o Rafa.

Eu e a Marília estamos tomando um mate no sol, até que está quentinho!  

Foto by Marília tirada do pátio

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Que "friaca"!

Lareira, coberta, café, casacos, manta, sopa, lençol elétrico. 

Meias, toucas, estufa, mate, mais coberta. 

Que frio! 

Vou ter que "incrementar"  a minha malinha. 

Notícia de frio polar, neve, temperaturas negativas, geada para os próximos dias. 

Só o que falta nevar por aqui justo quando eu não estarei, logo eu que adoro uma neve, apesar de não gostar do frio. 

Não, nevar em Pelotas já é demais. Já lá no Morro Redondo, não duvido. 

Ih, mesma previsão para Santa Catarina. 

Cinco graus negativos em Bento Gonçalves, como será que a Mel está se virando?  Pelo menos ela sempre gostou de frio. 

Ainda bem que a escola está de férias, difícil tirar "pequerruchos" da cama nessa temperatura. 

Saudade da neve, o do sistema de aquecimento europeu! 

Londres - Fevereiro 2009

terça-feira, 16 de julho de 2013

O Pádel!

Nos anos noventa o pádel estava em alta na cidade de Pelotas. Pelas minhas contas, se minha memória não falha, existiam cerca de quarenta quadras em funcionamento na época. Tanta gente praticava o esporte que era comum as pessoas jogarem durante a madrugada.
Embora Pelotas tenha sido “sede desse fenômeno”, muitas pessoas, quando eu falo que jogo pádel perguntam: o que é isso?

Explico que é um tênis com paredes e com uma raquete menor. Sei que o  pádel, atualmente, é meu esporte favorito.

Segundo a Wikipédia:  por volta de 1890, passageiros de navios ingleses tentaram adaptar a prática de tênis ao espaço de bordo. Esse tênis de alto mar, como ficou conhecido no início, era praticado numa quadra de dimensões menores e protegida por telas. Somente em 1924, o pádel passou a ser praticado em terra, quando o norte americano Frank Beal improvisou algumas quadras nos parques municipais de Nova Iorque. Por essa época, o esporte passou a ser chamado de pádel-tênis”.
No Brasil “a primeira quadra de pádel foi construída na Sociedade Harmomia Jaguarão na cidade gaúcha de Jaguarão e outra em Livramento. Em 1991, outros clubes como o Okinawa de Porto Alegre, a Sociedade Aliança de Novo Hamburgo e o Cepel de Pelotas aderiram ao esporte”. Tendo Pelotas tido uma das primeiras quadras de pádel do Brasil.

Me lembro bem dos inúmeros campeonatos que tiveram na cidade, na época meus pais viajavam para jogar, cheguei e fazer algumas aulas na época, joguei um pouco, na época tinha treze, quatorze anos e depois parei.
A “febre” passou, muitas quadras foram fechando, porém teve um público que se manteve fiel ao esporte. Meus pais nunca pararam de jogar, embora não joguem mais torneios, os quais foram se escasseando. Há três anos atrás minha irmã resolveu voltar a praticá-lo e resolvemos jogar um pouco para brincar e logo já começamos a praticá-lo com bastante freqüência. 
Isa Cestas - Julho de 2013
O pádel está voltando a ser muito praticado na cidade. Atualmente Pelotas tem dez quadras e a cada dia mais pessoas praticam o esporte. As categorias iniciantes a cada torneio possuem mais inscritos.
Relacionado a torneios destaca-se em Pelotas a Copa Isa Cestas e o Fronteirão que é um torneio em que participam as cidades de Pelotas, Bagé, Livramento, Alegrete, Uruguaiana e Santa Maria. Pena nesse ano não estarem ocorrendo a Copa Pelotas e o Circuito Gaúcho de Pádel.  

Além de ser uma prática de exercício físico agradável e “viciante”, a socialização propiciada por ele é incrível. Desde que retornei a prática, conheci tanta gente. É um local ideal para o convívio de pessoas de diferentes gerações, profissões e estilos.
Do melhor do pádel, com certeza as pessoas, a torcida, sendo que é incrível, como uma bolinha e uma raquete podem “prender” a  atenção de tanta gente e se tornar algo tão presente na vida das pessoas  que o praticam. 

Tem como não ganhar um jogo com uma torcida dessas? Virada histórica, minha e da Luciana, em Novo Hamburgo no ano passado. 

Torcida no último final de semana, em Bagé - Fronteirão