Ontem numa conversa boa, comentávamos sobre cena bonitas da vida. A Carol elegeu uma cena que ela achou bonita no aniversário em que estávamos. Ficamos nos lembramos de cenas interessantes que ocorreu durante o dia, pensando que em filmes ficamos prestando atenção nas cenas e algumas nos tocam, falas de filmes que gostamos, coisas que nos marcam. Conversa vai, todo mundo dando a sua opinião, chegamos à mesma conclusão, que na vida é igual, ocorrem, no dia-a-dia, entre situação banais, cenas e falas inesquecíveis.
Não pensem que elas precisam ser fantásticas, não necessitam ser grandes acontecimentos, nem são bonitas para todo mundo, aliás, nas cenas mais simples, o encantamento delas são originadas muito pelo subjetivismo do “receptor”, coisas banais passam a ser bonitas, engraçadas, especiais, ou de alguma forma inesquecível, pelo poder de mexer em sentimentos.
Nessas horas dá vontade de sempre registrarmos o momento, e da maneira mais perfeita possível, mas nem sempre isso é possível.
A Raquel às vezes se lamenta de não termos como registrarmos todos os acontecimentos das nossas aulas. Copiamos num caderninho as falas “especiais” dos nossos alunos aos finais das aulas, para relê-las. Tem ocasiões que são de filmar, mas como são inesperadas e acontecem quando menos esperamos, temos que guardar a cena e as falas na nossa memória, embora seja grande a vontade de compartilharmos os “acontecimentos” com outras pessoas, ou termos como revivê-las.
Depois disso, chegamos à conclusão que o que podemos fazer é aproveitarmos muitos esses flashes em nossas vidas, além estarmos sempre atentos e sensíveis para eles.
Depois de todo esse assunto durante à tarde, meus amigos Raquel e Alfredo estavam me dando uma carona até em casa quando avistamos uma lua maravilhosa, bem baixinha e laranja, então resolvemos ir ao Laranjal curtir ela um pouco, e estávamos munidos de máquinas fotográficas. Então começamos a curtir a Lua e a função de tentar fotografá-la. Ela estava tão linda e grande no céu, mas para as nossas singelas máquinas de fotos, ela não passava de uma “luzinha redonda no céu”, rimos tanto tentando captar as imagens, tentamos de tudo, e o resultado foi esse.
Várias fotos que ficaram igual, a lua sempre pequenininha, umas em que esqueciamos de tirar o zoom. Demos muita risada da situação.
Algumas horas depois da função da praia, a fala da Raquel no MSN: “mais um daqueles momentos, flashes da vida que não podemos deixar passar despercebidos, sobre o que estávamos justamente falando, né?".
É bem isso Raquel, podiamos ter deixado passar, ainda bem que estávamos com tempo, disposição e sensibilidade para não deixarmos passar.
