Queridos colegas,

Queridos colegas e professores das turmas 11 de 1997, 21 de 1998 e 31 de 1999 da Escola Mário Quintana, 

Como já comentei no grupo, no dia dois de fevereiro vou para Itália, pensei muito na possibilidade de dar uma passadinha no encontro da turma, afinal já faz doze anos que terminamos o 2° grau (no nosso tempo não era Ensino Médio ainda), mas realmente não posso arriscar perder o vôo, e então logo eu, que moro em Pelotas, que mantenho contato frequente com vários de vocês, não poderei comparecer nesse evento tão especial. Achei muito legal o pessoal estar se propondo a longas viagens para vir ao encontro.

Estava com muita vontade de ir, ainda mais vendo a organização do evento e a confirmação de tantos colegas que não vejo há anos. Queria saber muito o que cada um está fazendo de sua vida, mas pelas notícias que tenho de alguns já fico muito feliz, sabendo dos sucessos e das trajetórias dos colegas.  

Embora eu seja formada em direito e trabalhe como assessora jurídica, também sou professora de inglês (e a sala de aula é realmente a "minha praia") e a grande maioria dos meus alunos estudam no Mário Quintana, eles adoram quando eu conto que também estudei lá. Então todos os dias convivo com os uniformes do MQ, o que me dá uma saudade, pois as lembranças daquele período são muito boas.

As viagens, os estudos, os jogos, as jantas, os professores, as festas, tudo está intacto na minha memória.  

Além do período ter sido muito bom, ele rendeu ótimos frutos, além de conhecimento, muitas histórias para contar, algumas amizades para uma vida toda, uma afilhada linda, a Gabriela, filha da Ana e do Di, amigos espalhados pelo mundo e visitas a eles (sei Cibele, estou te devendo uma visita).  

Assim, embora feliz por estar indo viajar, algo que eu gosto muito, estou morrendo de pena de não estar junto com vocês no próximo sábado, deixo aqui um abraço apertado para cada um de vocês e desejo que o encontro seja um sucesso. 

Fotos de 1997

PS: estava olhando as fotos e constatei que ficamos muito mais bonitos adultos.

Portas entrando em automático!

Menos de duas semanas para o início de uma nova aventura!

Hora de começar as listas do que levar, checar os documentos, passagens, organizar-se. Também tempo de tirar o pó da mala, de lavar as roupas de inverno, já que desta vez o destino inclui frio.

Esvaziar a memória da máquina, ver o que é necessário comprar, pensar muito bem do que levar, nada de muito peso!

Momento de deixar a vida organizada, para tirar uma folga dela.  Deixar o trabalho em dia, organizar a sala, agendar as contas... 

Agora a melhor parte, preparar-se para o novo. Perder a preguiça, "desacomodar-se".  Ter disposição para os vôos, as estradas, a língua nova, as pessoas e sabores diferentes. 

Começando a mudar de ritmo, adoro!

O destino e as aventuras serão temas das próximas postagens. 

Já com vontade do friozinho na barriga na hora da decolagem!

Ready to go! Ops... pronta ad andare!

   

Cabo Polônio

Abro o Diário Popular e vejo que há uma matéria sobre Cabo Polônio, local onde estive há poucos dias, sobre o qual eu pretendia escrever hoje. Então pensei em não escrever para não se tornar um tema repetitivo, porém vi que não seria, já que só desejo deixar algumas impressões pessoais sobre o tão peculiar lugar. 

Foi um dos passeios mais legais e diferentes que já fiz na minha vida. 

Como trata-se de uma área de reserva o acesso não é via carro e sim por comboio que já começa dando ao passeio um ar de aventura. Uns vinte minutos depois, algumas dunas, nos deparamos com uma praia linda e ampla e logo ao povoado. 

Tinha uma placa lá que dizia que Cabo Polônio tem 102 habitantes. Com certeza, os leões e lobos marinhos são muito mais numerosos que as pessoas do lugar, nunca vi tantos ao mesmo tempo, encantador ficar observando os animais. 

Foto DP porque a Carol ficou sem bateria na máquina bem quando estávamos lá (as demais são dela) 

O local é muito rústico, diferente, alternativo digamos. Barzinhos, artesanatos, pousadas e restaurantes são na maioria em habitações bem simples. O povoado não tem luz elétrica, tendo alguns estabelecimentos geradores. É muito diferente de tudo que estamos acostumados. 

Comemos ótimas pizzas num barzinho na frente do mar.

E fomos lá no último dia do ano, na volta, a chuvarada começou se armar, voltamos até a zona dos carros no segundo andar de um comboio, já com uma chuvinha batendo em nós, uma delícia. Trouxe uma energia boa para darmos início ao novo ano! 

La Paloma - Uruguay

No final de ano descobri um rico de um lugar que não conhecia, uma praia muito bonita, La Paloma no Uruguay. Fui com minha família, uma amiga e nos encontramos com outros amigos, também recebemos a visita de uns primos. 

La Paloma fica a 240 km de Montevidéu, 90 km de Punta del Leste e a 160 km do Chui e é "notável por sua tranqüilidade e belas praias, cujo comprimento é de aproximadamente 20 km. A população permanente é 5.300 habitantes, aumentando para 30.000 chegadas de turistas nos meses de verão (janeiro-fevereiro)" (wikipédia). 

Nossa casa tinha vista para o mar e uma ampla sacada. Tivemos sorte e pegamos tempo bom, então aproveitamos muito as praias, que apesar de movimentadas nem se comparam com as do Brasil, pois há bastante espaço. A cidade é organizada e tranquila para um feriadão de ano novo.  

Na noite do ano, assim como em quase todo a parte sul do Brasil a chuva foi grande, porém não atrapalhou a comemoração. Ficamos impressionados com a quantidade de fogos de artifício. Pelas minhas contas mais de vinte e cinco minutos, mas a diferença é que não era um show de fogos, e sim fogos vindo de todos os lugares, de hotéis, pousadas, casas... ficamos encantados, eu ainda mais, pois adoro, não me cansei de olhar.  

Além das praias, das companhias e do tempo bom o Uruguay sempre tem um diferencial a oferecer. Os chivitos, a melhor salsicha, o sorvete da Pop de La Paloma, as parrillas, Conaprole, Patricia, hmmmm, tudo uma delícia, todo mundo volta com uns quilinhos a mais.  

A Carol Cunha, minha amiga foi a fotógrafa da viagem, então todas as fotos do post são dela.

Recomendo uma estadia um La Paloma para quem gosta de natureza, praia e comidas. 

Termino o post com uma foto minha e dos meus irmãos, não andamos tirando muitas fotos juntos, mas aqui está uma foto do trio Maia Garcias bem atual. Aproveito para desejar um bom final de semana para todos.

Dicas práticas: quem resolver visitar o local não deve esquecer de que para a entrada no Uruguay é necessário documento de identidade atual e em bom estado ou passaporte e também a Carta Verde. Uns amigos meus que são de outra cidade pensaram em ir, mas a falta da documentação os impediu. 

Retomando o meu lugar na janela

Depois de praticamente um ano de "férias" no blog, hoje ele está recomeçando.

Nos últimos tempos fiz várias pequenas viagens, e no ano passado também, mas acabei não "dividindo"-as por aqui, por falta de tempo, de hábito, de concentração.

O ano passado foi um ano corrido para mim, na verdade não parei quieta, além dos dois empregos ainda fiz curso aos finais de semana sobre direito, passei a jogar pádel com maior frequência, campeonatos, excursões,  curso de italiano, concursos, etc e assim o blog acabou ficou um pouco de lado.

Num dia desses comecei a rever as postagens e os comentários e fiquei com uma saudade.

Também me incentivei a voltar a escrevê-lo ao ler o livro "Um lugar na janela" da Marta Medeiros, no qual a escritora faz relatos de algumas viagens que já fez. Me lembrei o quanto é rico e prazeroso trocar informações, recordações, impressões sobre viagens. 

Aconselho o livro para quem gosta de viajar, talvez para quem não tenho o hábito não tenha a mesma graça, mas quem sabe ele não gere uma vontade de sair da zona de conforto de suas casas e o faça "cair" no mundo (o papo da falta de dinheiro para muitos não cabe, sempre penso, menos restaurante, menos roupa de marca, e mais viagem). 

Ler sobre viagens me dá mais vontade de viajar e acho que viajando muito se ganha, incentivar as pessoas a viagens é algo me agrada, assim como trocar experiências, impressões e dicas sobre viagens e o blog é um instrumento que me permite isso. 

Adoro quando alguém fala, fui no lugar que tu me falou e gostei, achei isso ou aquilo. 

Sabem aquela conhecida frase "viajar é a única coisa que você compra que te deixa mais rico", é bem isso! 

"Viajar não cura sofrimentos, mas nos faz perceber que podemos ser bem mais do que turistas esporádicos - podemos, isso sim, ser viajantes durante os 365 dias do ano, em qualquer lugar em que se estiver, incluindo onde se mora. Comprometer-se com o encantamento contínuo pela vida não impede desconfortos do coração, dívidas com o banco ou conflitos familiares, mas dá uma trégua pra alma". Marta Medeiros