Cinema e cães

Tenho ido ao cinema bem menos do que gostaria e com menos frequência que antigamente. Tem épocas do ano que as opções de filmes são poucas, outras que até há filmes bons em cartaz, mas no dia-a-dia acabo não me organizando para ir ao cinema. Mas, adoro cinema! Tela grande, escurinho e o fato de no momento a concentração estar totalmente na história, fazem com que o filme fique “melhor” se assistido no cinema. Às vezes dá preguiça de sair de casa, mas sempre que vou não me arrependo.

Hoje fui ao cinema ver o filme “Marley e Eu”. Trata-se de uma história real, escrita por John Grogan, que se tornou um dos livros mais vendidos e foi transformado em um filme. Geralmente gosto de ler o livro antes de ver o filme, mas com tantos livros na fila das minhas leituras, resolvi ver o filme mesmo sem ter lido o livro.

A história é simpática desde o início. Um casal jovem, antes de resolverem ter filhos, resolvem fazer um “test drive” tendo um cachorro, só que o cachorro é “terrível”. Começa como uma comédia, engraçada e romântica ao mesmo tempo, mas com o passar dos anos no filme, a comédia se torna um drama e daqueles que mexem muito com as pessoas. Durante as cenas finais as pessoas não estavam mais conseguindo se conter, e dava para escutar muitos soluços, fungadas e choros. Ao acenderem as luzes todo mundo secava as lágrimas . Interessante ver que embora as pessoas sejam tão diferentes, se emocionam com cenas parecidas. Aliás, as últimas cenas do filme são bem tocantes, muito bem feitas.

O filme termina com a seguinte mensagem, a qual eu concordo muito e tenho experiência para falar no assunto, afinal no momento são seis dogs aqui em casa e no decorrer da minha vida já tivemos dezenas de cachorros.

“Um cão não precisa de carros modernos, palacetes ou roupas de grife. Símbolos de status não significam nada para ele. Um pedaço de madeira encontrado na praia para ele serve. Um cão não se importa se você é rico ou pobre, educado ou analfabeto, inteligente ou burro. Se você lhe der seu coração, ele lhe dará o dele. É realmente muito simples, mas, mesmo assim, nós humanos, tão sábios e sofisticados, sempre tivemos problemas para descobrir o que realmente importa ou não”.

Essa é a mensagem do filme, que também trata de temas como relações pessoais e conflitos internos. Recomendo esse filme, mas, mais ainda, uma ida ao cinema!

Bom início de semana para todos!