quarta-feira, 12 de agosto de 2009

"Caminante no hay camino,se hace camino al andar..."

Sou uma pessoa que se surpreende com o "cérebro" humano quase que diariamente, fico impressionada com o funcionamento de memória, da atenção, e de tudo relacionado ao cérebro e pensamentos. Também fico impressionada de como o cérebro e os neurônios de cada pessoa "trabalham" de forma diferente. Alguns se lembram de muita coisa, outros de pouca.
Como tenho uma memória ótima fico um pouca angustiada com a "falta de memória" da outras pessoas (que na verdade agora vi que o normal e não ter uma memória como a minha). Fico intrigada com a seletividade. Como o cérebro ao mesmo tempo que registra tudo escolhe o que deve guardar? Bom, esse é um assunto que me intriga muito, mas longo demais e muito técnico.
Iniciei com esse assunto querendo postar sobre uma música. Um música que conheci há uns cinco anos atrás numa aula de espanhol. Adorei a música na época, e passei a ouvi-la seguidamente. Depois de um tempo, não sei por qual motivo, nunca mais tinha a ouvido. Hoje do nada mesmo, estava eu, andando pelo corredor na minha casa e a música me vem inteirinha na cabeça, música, letra tudinho. Fico me perguntando, a troco de que me lembro de uma música que não ouvia há anos, assim, sem nenhuma razão? Vi uns minutinhos de um filme Argentino hoje, pode ter sido o espanhol que aflorou essa lembrança, ou sei lá, se nossas lembranças ficam armazenadas em pastas, abri ela por engano, mas até que foi bom, surgiu uma postagem a partir dissos e eu matei saudade da música.
Essa música ficou bem marcada para mim e eu gosto muito dela em decorrência da letra. Concordo com a idéia de que se faz caminho ao andar, pois eles não existem e de que tudo tem que ser passo a passo. Pelo menos essa é a minha interpretação da música. Deixo aqui a letra e um vídeo para que façam suas próprias interpretações.


Cantares
Serrat
Todo pasa y todo queda,
pero lo nuestro es pasar,
pasar haciendo caminos,
caminos sobre el mar.
Nunca perseguí la gloria,
ni dejar en la memoriade los hombres mi canción;
yo amo los mundos sutiles,
ingrávidos y gentiles,
como pompas de jabón.
Me gusta verlos pintarse de sol y grana,
volar bajo el cielo azul, temblar
súbitamente y quebrarse...
Nunca perseguí la gloria.
Caminante, son tus huellas
el camino y nada más;
caminante, no hay camino,
se hace camino al andar.
Al andar se hace camino
y al volver la vista atrás
se ve la senda que nunca
se ha de volver a pisar.
Caminante no hay camino
sino estelas en la mar...
Hace algún tiempo en ese lugar
donde hoy los bosques se visten de espinos
se oyó la voz de un poeta gritar:
"Caminante no hay camino,
se hace camino al andar..."
Golpe a golpe, verso a verso...
Murió el poeta lejos del hogar.
Le cubre el polvo de un país vecino.
Al alejarse, le vieron llorar.
"Caminante no hay camino,
se hace camino al andar..."
Golpe a golpe, verso a verso...
Cuando el jilguero no puede cantar.
Cuando el poeta es un peregrino,
cuando de nada nos sirve rezar.
"Caminante no hay camino,
se hace camino al andar..."
Golpe a golpe, verso a verso.


Não se esqueçam: "Caminante no hay camino, se hace camino al andar..."

Um comentário:

  1. Bom, acho que posso me incluir nessa de pessoas com boa memória, tenho memória de elefante mesmo, tanto é que sou 'famosa' por isso, embora nos últimos tempos ela ja não seja tão boa, quanto em outrora, posso dizer que tenho uma otima memória sim!
    Talvez por esse fato eu me irrite/perca a paciencia com pessoas 'desmemoriadas'... parece falta de atenção, mas ja estou aprendendo a relevar, heheheh.
    Adorei o post e a música, beijo grande! Saudade :)

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