Hoje. dia 25 de maio, é o Dia Nacional da adoção. Trabalhei cerca de quatro anos com adoções, fazendo tudo que era do meu alcance para que elas se dessem da forma melhor e mais rápida possível e sinto tanta falta dessa época. Acho que foi quando realmente fiz mais diferença com o meu trabalho. Nesse período atendia pessoas interessadas em adoção e além de esclarecer inúmeras dúvidas eu tinha a importante função de, percebendo que se tratava de uma situação adequada, convencer que a criança não precisava ter até dois anos, que às vezes não se tratava de só uma criança e que adoção é uma situação especial, e que como os filhos biológicos, os adotivos exigem adaptações, mudança de rotina, dedicação e paciência.
As pessoas interessadas em adoção têm que possuir esse conhecimento, já que essa é a realidade. Poucos são os recém nascidos deixados nos hospitais, muitas são as crianças mais velhas que passam um tempo vivendo com a família e só depois vão parar nos abrigos, além de muitas vezes não se tratar de uma única criança, e sim de um grupo de irmãos, que já perderam a família e que a reconhecem pelos seus irmãos, fazendo com que uma outra separação seja mais um trauma.
Diante dessa realidade, o que deve ser buscado é o esclarecimento sobre o perfil das crianças e adolescentes disponíveis para adoção aos habilitados a adoção, bem como a aproximação deles, pois com certeza que uma pessoa que quer adotar pode achar difícil adotar um menino negro de oito anos, por exemplo, mas que pode se apaixonar ao conhecer o menino alegre e falante, que está no abrigo, esperando ansiosamente uma família.
Bonita e extremamente necessária é a campanha chamada "Laços de Amor", a qual incentiva a adoção tardia. Eu que convivia bastante com as crianças abrigadas percebia que muitas eram as cranças mais velhas que estavam necessitando e querendo muito uma família, e que então estavam prontas para uma nova vida e que com certeza se adaptariam bem a ela.
Bonita e extremamente necessária é a campanha chamada "Laços de Amor", a qual incentiva a adoção tardia. Eu que convivia bastante com as crianças abrigadas percebia que muitas eram as cranças mais velhas que estavam necessitando e querendo muito uma família, e que então estavam prontas para uma nova vida e que com certeza se adaptariam bem a ela.
Sobre a adoção tardia, aquele papo de com bebê é mais fácil, afirmo que não é o acontece necessariamente na prática, no início pode até ser mais fácil, mas depois tem a descoberta, outro período delicado. Já vi muita adoção tardia dar muito certo e as de récem nascido requerem tanto cuidado e dedicação quanto elas. A única verdade é que um filho sempre é uma responsabilidade e que deve, de preferência, ser uma escolha da pessoa, pois o fato de tornar pai ou mãe, é a escolha mais definitiva da vida.
Também gosto de relembrar sempre as pessoas que desejam adotar que a criança ou o adolescente já foi abandonado e rejeitado pelo menos uma vez (geralmente já foi mais do que uma) e que, em razão disso, precisam de mais cuidado, afeto e segurança.
Mais informações sobre adoção podem ser encontradas em: www.portaladocao.com.br/.
Eu consigo saber que palavras as pessoas colocam no google e são direcionadas ao meu blog, e fico bem feliz em ver que entre as mais comuns são Apadrinhamento Afetivo e Adoção. Posso não estar mais trabalhando diretamente com isso, mas ainda posso ser propagadora de informação sobre esse tema de tanta importância, que muda a vida de muita gente.