terça-feira, 24 de novembro de 2009

"Só as mulheres e as baratas sobreviverão"

No outro sábado, dia 21, fui à Feira do Livro de Porto Alegre. Acho ela tão grande e com tanta coisa para ver que fico feito uma "barata tonta", mas adoro a movimentação toda. Pena que fui no último sábado de funcionamento, pois a quantidade de gente era tão grande que foi dificil chegar perto das bancas, e olhar os livros com calma.

Mas como não consigo ir a uma Feira do Livro sem comprar pelo menos um, mesmo no meio da confusão escolhi um. Na pressa peguei o "Só as mulheres e as baratas sobreviverão", da Cláudia Tajes, e adorei! Foi uma compra na intuição, mas que foi muito bem acertada.
A personagem principal, Dulce, tem medo de barata. E toda a história se passa numa noite em que ela está se arrumando para um encontro e encontra uma barata no seu closet. Não tendo coragem de entrar e pegar seu vestido para sair a personagem dialoga com a barata. A narrativa é leve e muito engraçada. De leitura rápida, muitas risadas são garantidas.


Embora a escolha tenha sido rápida, ela foi feita em razão da autora. Em junho desse ano, no meu aniversário, ganhei o livro Dez (quase) amores que é dela também. Não a conhecia, e adorei seus texto. Dificil as mulheres não se identificarem com algum aspecto da personagem. Ria muito lendo o livro, que as pessoas em outras peças escutavam. Depois de terminá-lo (ele é curto e dá para ler muito rapidinho), emprestei ele para minha irmã, que também gostou e emprestou para uma colega de trabalho, que rapidamente leu e entregou e então emprestei para a minha prima. Ele já percorreu muitas mãos e todo mundo gosta dele. Na Feira do Livro de Poa estava com amigas e de eu comentar sobre ele, uma delas já comprou e já emprestou para outra. Fiz essa história grande e cumprida para dizer que o livro é bom e que podemos incentivar as pessoas a lerem mais dando boas dicas.

Inegável o fato de necessidade e da importância de os livros passarem de "mão-em-mão". Adoro os meus. Mas não consigo ser egoísta a ponto de deixá-los parados numa estante, sem estarem cumprindo seu "papel social de livro". Está certo que perdi, e ainda vou perder alguns livros pela "caminho", pois sempre tem alguém que se esquece de devolver o livro que pegou emprestado, mas, com os amigos que sempre lembram de devolvê-los, bom fazer essa troca, emprestar e pegar emprestado, dando mais utilidade ao livro, além do mais, o empréstimo acaba sendo outra boa forma de incentivar a leitura.

O blog da Cultura divulgou uma notícia de que a média de leitura dos brasieleiros que lêem é de apenas 1 livro por ano (muito baixa por sinal), é bem interessante a matéria, para quem se interessar, leia aqui: http://cultura.updateordie.com/livros/2009/11/22/brasileiro-le-apenas-um-livro-por-ano/

3 comentários:

  1. Dei uma espiada nesse livro pois estava em cima de tua mesa de estudos. Bjs

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  2. Claa!!
    Q bom q tu gostou do livro hehehehe Esse outro eu ainda não li, depois qro emprestadoo ,to na fila! :P
    Sabia q vai ter a peça "Dez quase amores" aqui em pelotas?? Qdo eu souber o dia, te aviso..Temos q ir, ne??

    Beijos!!

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