terça-feira, 26 de julho de 2011
Contrastes
segunda-feira, 25 de julho de 2011
United Buddy Bears
"Unidos pelas mãos e formando um círculo, as estátuas de cerca de 2 m de altura visam fazer as pessoas pensarem sobre a tolerância e a compreensão entre os povos. Cada um dos ursos foi pintado por um artista famoso em seu país. O urso brasileiro foi idealizado por Gleice Mere. Ele é marrom e tem imagens de indígenas" - informações Terra.
Berlim está aproveitando e pelo o que li os ursos estiverem aqui em Berlim antes da turnê pelo mundo e para cá voltaram. Tem um montão de souvenirs utilizando eles, como se fossem um símbolo da cidade. E por falar em souvenirs adoro essas lojas, tanta coisinha legal para ver!
domingo, 24 de julho de 2011
Das belezas e das bizarrices
De Praga levo grandes recordações, os teatros, as ruas cheias, as comidas, os bonecos, os prédios e o Hard Rock Café. Em todas as cidades estamos conhecendo ele, mas nunca tínhamos ido em um para curtir mesmo, mas em Praga resolvemos ir e valeu muito a pena. O prédio é lindo, vários andares, a comida e a bebida maravilhosa, o ambiente muito legal e por acaso ainda pegamos um show de rock bem legal. Para terem uma idéia o Hard rock de Praga agradou todas as gerações da família, todo mundo curtiu bastante. Com certeza, é o mais bonito de todos os quais já conhecemos.
Agora a cidade da noite, da fantasia e da da beleza também tem lá as suas bizarrices. No primeiro dia eu ficava só cuidando as lojas, algumas muito diferentes. Umas ofereciam sorvete de absinto, existiam algumas que eram só de bruxas e outras de bonecos estranhos. No primiero dia atinei a tirar a foto de algumas delas de longe, depois me esqueci. Também foi a primeira vez que vi na torre de uma igreja um esqueleto que tocava o sino.
Também tinha um louquinho, um senhor, que ficava perambulando pela rua na frente do nosso apê e a diversão dele era assustador os turistas. O senhor, meio corcundo, chegava perto e fazia algum barulho e as pessoas se assustavam, e ele ria sem parar. Só que ele fez isso por horas e horas, depois do susto todo mundo ria e ficava um monte de gente só observando ele dando os sustos. Nunca tinha visto nada parecido.
Agora, bizarro mesmo, foi uma cena presenciada pelo meu irmão e minha cunhada. Essa eu não presenciei. Em plena tarde, no movimentadíssimo centro antigo de Praga, uma mulher completamente nua caminhando e uns fotógrafos e câmeras profissionais registrando o momento. Não temos a mínima idéia o porque disso, meu irmão disse que a reação das pessoas era de não acreditar e depois começarem a bater fotos. Para mostrar que trata-se de uma história e não de uma estória, aqui vai a prova.
E cada coisa que acontece nesse mundo...
sexta-feira, 22 de julho de 2011
Praga
quarta-feira, 20 de julho de 2011
Dia do amigo
Veneza
No filme Comer, Rezar e Amar os personagens em um momento comentam sobre qual a palavra definiria cada cidade. Eu acho que a que defini Veneza é ÁGUA, mas não achem que é pelo óbvio motivo dela ser cercada e cortada por muita água, e sim porque água significa para mim muita coisa. Não é a simples H2O, como aprendemos na escola, insípida, inodora e incolor quando tratada, e nem só a fonte da vida. Para mim ela é revigorante, energética, inspiradora. O astral que a água dá para uma cidade é inegável, imaginem o Rio de Janeiro sem o mar, Veneza sem seus canais e até Pelotas sem a lagoa e o arroio, não iam perder toda a graça?
"Água também é mar
E aqui na praia
também é margem
Já que não é urgente
Aguente e sente
aguarde o temporal
Chuva também
é água do mar lavada
No céu imagem
Há que tirar o sapato
e pisar
Com tato nesse litoral
Gire a torneira,
Perigas ver
Inunda o mundo,
o barco é você
Na distância, há de sonhar
Há de estancar
Gotas tantas não demora
Sede estranha"
terça-feira, 19 de julho de 2011
Coisas que o Brasil podia copiar
Entre as cidades o sistema de trens é muito bom. Fomos para Veneza de trem e ao sentar procurei o cinto de segurança e não tem. Não é necessário pois a viagem é super tranquilo, nenhuma parada bruta, nada que faça o corpo se mexer da cadeira. Consigo ler sem enjoar, tomamos mate e a mesinhas e as quatro cadeiras uma na frente da outra fazem com que se monte o cenário de uma "sala de visita" ou restaurante. Então as quatro horas até Veneza foram muito prazeirosas e passaram muito rápido.
Ao chegarmos em Veneza meu pai disse que tinhamos um ônibus e imaginei um, mas ele era um barco, eu tinha noção que Veneza era totalmente água e que realmente não tinha veículos que não os aquáticos. Outra surpresa, o sistema de barcos deles é muito bom também e andamos com facilidade, aliás, cada deslocamento já era um passeio.
Além do transporte público, tem outra coisa que podíamos caminhar, as descargas aqui tem dois botões, uma para xixi e outra para coco. Mais água ou menos água dependendo da situação, não é algo muito inteligente?
sábado, 16 de julho de 2011
Palíndromo - Roma - Amor
Agora quanto ao nome da postagem, ela se refere ao que está escrito numa camiseta muito bonita que eu comprei hoje. Gosto de palíndromos, e esse é bem legal, principalmente para brasileiros.
sexta-feira, 15 de julho de 2011
E a Itália!!!
Tudo muito lindo, muito o que se ver, inúmeros pontos turísticos, mas o melhor mesmo é simplesmente andar pela rua, tudo é interessante.
Foge um pouco dos padrões europeus, o metrô é um lixo, muitas ruas estão sujas, mas tem uma vida e um astral muito legal. História, clima bom, espaços interessantes e o pessoal é muito simpático. Também tem os helados, as "birras" (cervejas italianas), as pastas, gente falando alto e turista por todo o lado.
Não tem internet no ap e o ciber aqui de perto estava sem conexão, estou aqui num restaurante torcendo para que a senha de wi-fi deles funcione ou que eu consiga outra conexão. Mas assim, decidi ir escrevendo os posts independente de ter meio ou não para postá-los no dia, então se num mesmo dia entrar mais de um post de diferentes ocasiões não estranhem, pois é o melhor que conseguirei fazer.
Ah, e aproveito para agradecer ao João, namorado da minha amiga Letícia, que entendeu o meu desespero e ficou até a meia noite dando um jeito no meu computador no dia antes da partida já em POA. Agora meu computador já consegue navegar em redes wi-fi. Obrigada João, estou te devendo uma.
A chegada
Resolvemos tomar um café no aeroporto, enquanto esperávamos o outro vôo e fiquei eu encarregada e encontrar uma mesa para nós. Todas estavam ocupadas. Fiquei olhando e de repente um rapaz bem bonito me olhou se levantou da mesa e apontou para ela, me oferecendo a mesa sem nenhuma palavra. Então minha cabeça começou a pensar, e ai, falo obrigada, thank you, merci, gracias, grazie ou de outra forma, fiquei muda. Da dúvida não disse nada, sorri, pois essa é uma linguagem universal, ele entendeu, eu entendi, sem nenhuma palavra.
Porém, isso aconteceu só nas primeiras horas, agora as línguas fluem, qualquer delas, uma misturança. Espenhol, com italiano e inglês e precisando até um pouco de português, o cérebro se adapta rápido e o ser humano tem a capacidade de se adaptar e o desejo de comunicação dá um jeito em tudo.
Mas assim, sem dúvida, o inglês é universal, vendedor de rua, garçon, todo mundo fala inglês aqui na Itália, o que nos salva. Na Itália está facil, quero ver em Praga ou em Berlim. Por enquanto tudo tranquilo.
PS: ainda comi um pastel de belém no aeroporto de Portugal que eu adoro. Aproveitei Portugal de alguma maneira.
Metáforas e/de viagem
Muitos ficam apreensivos, já eu, adoro a sensação de sair do chão, o friozinho na barriga.
Num minuto estamos com os pés (ou as rodas) no chão e depois, como num passe de mágica estamos voando, fora do chão, da realidade, do concreto.
O tempo estava feio aqui embaixo, frio e com muitas nuvens, depois da decolagem, um pouco mais alto, muito sol e nuvens bem branquinhas ao longe. Muito lindo!
Essa é a sensação de uma decolagem e de um início de viagem. O chão sai de baixo, mas para voarmos, para conhecermos o desconhecido.
E por falar em início de viagem tudo corre as mil maravilhas. Os vôos tiveram apenas pequenos atrasos e foram bem tranquilos., e a bagagem de todos chegou. O cansaço do primeiro dia depois de uma noite mal dormida e da diferença do fuso horário, já foi superado com uma boa noite de sono.
E aqui, o tempo está maravilhoso. Muito sol, cor e uma brisa agradável para refrescar!
domingo, 10 de julho de 2011
Tic, tac, tic, tac.
Viagens como essas, não muito curtas e para lugares distantes, não são simples férias, são mais do que isso, pois são férias da própria vida. E aconselho isso para todo mundo!
Um mês indo a lugares desconhecidos, provando outros sabores, escutando outros idiomas e aproveitando muito tudo isso traz um distanciamento que permite tanta coisa.
É bom sair um pouquinho de cena de sua própria vida e pensar no que está se fazendo e como está se vivendo. Longe cotidiano o percebemos melhor, pois de fora é tão mais fácil se dar conta das coisas.
Além disso, sempre voltamos renovados de uma viagem dessas, cheios de novos parâmetros, conhecimento e com novas visões.
Minha expectativa é enorme, tenho certeza que esse um mês tem tudo para ser inesquecível.
Ótimas companhias, lugares que pelas fotos são lindos, verão como eu tanto gosto e muita vontade de curtir tudo isso.
Um mês longe daqui é bom para tantas outras coisas também. Dar um tempo para o que é chato, difícil e cansativo, e voltar com mais fôlego, para mudar o que dá, ou conviver com o que é impossível alterar. Do que é ótimo e essencial também pode ser bom ficar um tempinho afastado, para depois matar as saudades.
Um mês pode ser tempo suficiente para amadurecimentos ou perecimentos, assim como para decisões e mudanças.
Não estou esquecendo do essencial para aproveitar bem uma viagem: desprendimento, tolerância, curiosidade, paciência e espírito de aventura.
Que comece logo o período das comidas diferentes, de algumas línguas incompreensíveis, dos aeroportos, mapas, trens e gente diferente, pois adoro e estou precisando!