quarta-feira, 20 de julho de 2011

Veneza
































No filme Comer, Rezar e Amar os personagens em um momento comentam sobre qual a palavra definiria cada cidade. Eu acho que a que defini Veneza é ÁGUA, mas não achem que é pelo óbvio motivo dela ser cercada e cortada por muita água, e sim porque água significa para mim muita coisa. Não é a simples H2O, como aprendemos na escola, insípida, inodora e incolor quando tratada, e nem só a fonte da vida. Para mim ela é revigorante, energética, inspiradora. O astral que a água dá para uma cidade é inegável, imaginem o Rio de Janeiro sem o mar, Veneza sem seus canais e até Pelotas sem a lagoa e o arroio, não iam perder toda a graça?

Veneza para mim foi uma surpresa, não tinha a exata noção da dimensão da água.

Como um bom banho quente em um dia frio ou um fresquinho em dia quente, Veneza é acolhedora e revigorante. Não tem como não sair dela mais feliz do que chegou, com a cabeça mais no lugar, mais descasanda e energizada.

Me lembrei da letra de uma música da Marisa Monte:
"Água também é mar
E aqui na praia
também é margem

Já que não é urgente
Aguente e sente
aguarde o temporal
Chuva também
é água do mar lavada

No céu imagem
Há que tirar o sapato
e pisar
Com tato nesse litoral

Gire a torneira,
Perigas ver
Inunda o mundo,
o barco é você

Na distância, há de sonhar
Há de estancar
Gotas tantas não demora
Sede estranha"

PS: Falando em música brasileira, ela está contudo, pois é escutada por todo o lugar. Umas três vezes já entrei em lojas onde estavam tocando músicas dela e ontem aqui na frente do ap, em Praga está dando "Bate forte o tambor" (não deve ser esse o nome da música, mas vocês sabem qual é). E assim, já estou em Praga e as postagens ainda em Veneza, porque não dá tempo para tudo, mas logo começo as daqui. Beijos para todos.

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