quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Acabei de receber a visita da minha amiga Sara com seu filho Gustavo, de dez meses. Adorei acompanhar a gravidez da Sara, pois foi minha primeira amiga a ficar grávida. Tão bom ver o início de uma vida passo a passo, esses dias estava apagando as mensagens do meu celular, mas sempre deixo a que ela me mandou do médico dizendo que era um menino. Foi a primeira vez que fui num hospital esperar que uma criança nascesse, que eu segurei um recém nascido no colo, que eu fiz um chá de bebê. Então é tão bom ver que ele é uma pessoinha já, muito esperto, simpático e com personalidade.

Ontem a Sara me ligou e disse que ele estava começando a caminhar. Imaginei que era um inicio de caminhada mesmo, mas que nada. Ele já está caminhando, é bem pequeninho e já se movimenta muito, cai depois de uns quatro cinco passos, se segurando ou engatinhando já vai muito longe. E parece que foi ontem que eu recebi a mensagem da Sara.

Observando o crescimento de crianças a gente percebe bem o passar do tempo. Me lembro no Natal passado a Sara de barrigão e agora vendo que já terei um parceiro para piscina, não tenho como não ficar encantada.

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E falando em Natal, ontem estive em alguns abrigos de Pelotas, recolhendo pedidos de Natal para tentar com a ajuda de várias pessoas realizar os possíveis. Tiveram os que eu já esperava como a volta para a casa, mas alguns me chamaram a atenção: um menino deseja uma mochila cheia de material escolar, já pensando no ano letivo do ano que vem (ele tem 12 anos e escreve com dificuldade, tivemos que ajudar ele a escrever o pedido), outro um par de pilhas recarregáveis e uns que moram num abrigo em que há falta de roupas, disseram que só precisavam de camisetas e bermudas. Amanhã recebo as “cartinhas” de mais três abrigos, já estou curiosa para saber os pedidos.


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Lendo uma crônica da Martha Medeiros hoje, achei uma frase que gostei muito, e que é totalmente pertinente ao momento atual:

“(...) Ou a gente estende a mão para o tal próximo, ou o próximo vai continuar exigindo o dele com uma faca apontada pra nossa garganta. Esperar alguma atitude vinda de Brasília? Aqueles não são os próximos, aqueles são os cada vez mais distantes (...)”.

Um comentário:

  1. Clarissa, sou agradecida pelo elogio, prometo que tentarei deixar a minha timidez de lado (hehehe) e expor mais o meu blog ;)
    O teu está muito legal.
    O tempo passa rápido e a gente só percebe o quanto quando aqueles que vimos nascer tomam atitudes de "gente grande".
    Sobre a Martha: divina como sempre.
    Beijinhos

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