sábado, 30 de maio de 2009

Sábado de chuva

Que “diazinho”! Em Pelotas está chuvendo desde o amanhecer . A casa está úmida e na rua está bem friozinho. Dia bom para ficar em casa fazendo nada, só descansando. Mas também é um dia bom para escrever.

Com esse clima, resolvi começar a ler algum livro (sempre estou lendo algum, mas como o que estava lendo não é de literatura achei que hoje era ideal começar um legal e que dava para seguir lendo os dois). Iniciei a leitura do “As memórias do Livro – Romance sobre o manuscrito de Sarajevo” de Geraldine Brooks, e o primeiro capítulo já achei bem interessante, quando terminá-lo conto qual a minha impressão sobre ele.

Recebi por email uma surpresa no dia de hoje. Já tinha recebido um comentário por aqui pedindo autorização para utilização do meu post sobre o show da Rita Lee e já tinha a concedido. No email me informavam que meu post foi utilizado e que era para mim conferir no http://ritalee.blog.terra.com.br/. Achei muito legal.

Cada um tem seu parâmetro do que é ser chique ou importante. Alguns acham o máximo usar roupas caras, estar sempre impecavelmente vestido; outros acham que precisam ter “status”, outros bons empregos, ou amigos famosos; como cada pessoa é única, normal que os parâmetros sejam diferentes. Mas eu, particularmente, sempre achei importante as pessoas citadas por outras, pois isso quer dizer que de alguma forma o que a pessoa falou fez diferença, tem sentido ou causou algum impacto. Autores sendo citados por outros, pessoas que tem suas frases espalhadas por todo o mundo, pensamentos que vão passando por inúmeras gerações, esse tipo de coisa.

Num dia desses, atendendo o pessoal que trabalha no Capão do Leão com Infância e Juventude, escutei um: “segundo o que tu afirmas no teu artigo do livro” (tu é a Clarissa do artigo sobre abrigo, não és?) e outro “teu artigo está servindo como base para nosso trabalho e é no que estamos nos baseando para desenvolvermos nosso trabalho e fazermos mais cobranças” (as palavras não eram bem essas, mas eram parecidas), fiquei espantada, eu estava sendo referida e na minha frente. Não pude deixar de achar legal e ter mais vontade de escrever. Também hoje a função do blog da Rita Lee foi legal, além de ter me deixado pensando em como a comunicação atualmente está diferente, sendo mais acessível a muitos. Minha mãe ria na frente do computador, pois agora muitos sabiam que ela tinha quase caído da cadeira em pleno teatro Guarany.

E por essas e por outras (e por muitos amigos queridos que lêem regularmente o blog e fazem comentários ou me falam pessoalmente) é que sem me dar muita conta, vou achando inúmeras situações propicias para escrever, como esse dia de chuva, uma viagem, fatos simples do cotidiano, a empolgação depois de algum acontecimento legal, assim como ocasiões de indignação, de felicidade, de ansiedade. A “timidez” e a insegurança para escrever foram passando e estou ficando viciada nesse hábito, tanto que essa já é a centésima postagem, a qual eu achei que iria demorar muito para chegar, mas que, ao contrário, quando eu me dei conta já estava nela.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Rita Lee



O show da Rita Lee foi realmente um show!

Ele começou sem muitos atrasos e com uma música que eu não sei o nome, mas que é a seguinte: “No escurinho do cinema...”. Teve as clássicas dela, algumas novas e eu sabia praticamente todas.

O meu lugar era ótimo, primeira fila, na lateral, mas bem próximo do corredor. Dava para ver todos os detalhes sem ter que ficar se esticando (baixinho às vezes sofre em espetáculos).

A escolha do repertório foi muito boa, e o show animado do início ao fim. A Rita estava autêntica como sempre, manteve o pique, tocou vários instrumentos, fez críticas ao péssimo estado de conservação do Teatro Guarani (que realmente está crítico, para terem uma idéia minha mãe não podia se mexer muito, porque a cadeira que ela estava sentada estava quebrada), brincou, e cantou bastante.

A noite foi ótima, valeu muito a pena! O show terminou com as pessoas dançando na beira no palco embaixo de uma “chuva de prata”, muito legal, música boa, companhias especiais, muitas risadas. Foi uma noite inesquecível e embora tenha passado tão rápido.

Preciso urgentemente de uma máquina nova, pois a minha está bem ruim. Muitas fotos ficaram fora de foco e nas filmagens o som fica todo distorcido. Gravei um pouquinho para mostrar a todos, mas as filmegens não ficaram muito boas. De qualquer forma, acima estão algumas das imagens que não ficaram tão ruins e aqui um dos filmes.


terça-feira, 26 de maio de 2009

News!

Meus últimos dias foram cheios, motivo do meu sumiço.

Quanto ao final de semana, ele já começou bem, o teatro foi bem divertido. Doce deleite é uma peça leve, engraçada, faz algumas críticas bem-humoradas, fala sobre o teatro. Ideal para uma sexta-feira, quando tudo o que se quer são motivos para risadas e descontração. O Gianecchini é lindo, além de muito simpático. A Camila é uma ótima atriz. Então, valeu a pena a ida ao teatro, que estava lotado, algo que eu não via há muito tempo.

No sábado, ensaio dos guris pela manhã, churrasco ao meio dia e mate a tardinha com amigos e minha afilhada. A Gabi está dando um jeito de se comunicar, embora tenha pouco mais de um ano, já entende o que a gente fala e dá um jeito de se fazer entender. Muito fofa! Que fase bem boa de curtir!

No domingo fui a Poa fazer o concurso, aliás, quase perdi ele. Fiz um há pouco tempo no mesmo local, e na ocasião almocei no Bourbon da Ipiranga e em cinco minutos cheguei à Puc com bastante tranquilidade, então achei que saindo meia hora antes do portão fechar era o suficiente, porém me enganei. Perto da hora de seguirmos para Puc, minha prima falou que eram 28 mil inscritos, ai já comecei a me preocupar, e dito e feito, estava tudo engarrafado. Eu, habitante de Pelotas, não me lembro que o trânsito pode simplesmente parar de vez quando, em ocasiçoes em que muita gente precisa chegar no mesmo lugar. Depois de passar por um stress e correr contra o relógio cheguei a tempo de fazer a prova. Muita gente não chegou. Nunca mais faço isso, vou sempre me programar para chegar mais cedo. Tirando esse fato, o concurso foi bom, a prova bem tranquila e fui bem, agora tenho que esperar a listagem. No mesmo dia voltei de Porto.

A segunda-feira foi bem legal também, começamos as comemorações dos dez anos da Busy Bee. Quem quiser saber mais notícias é só acompanhar o blog da escola: http://busybeenoticias.blogspot.com/ (blog atualizado por mim e pela Raquel).



Seguindo nesse ritmo muito dinâmico, amanhã vou no show da Rita Lee. Depois conto como foi!

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Teatro

Nem sempre ficar esperando numa fila grande é ruim. Odeio fila de bancos, ainda bem que o sistema bancário está evoluindo e cada vez menos precisamos ir em agências.

Hoje ao meio dia, ao ler o jornal, descobri que terá aqui em Pelotas, nesse final de semana, uma temporada da peça Doce Deleite. Adoro teatro e nunca há muitas opções em nossa cidade e como já tinha ouvido falar bem da peça, na mesma hora, conversando com o pessoal aqui de casa, resolvemos ir. Na notícia dizia que a venda dos ingressos iniciava hoje e que seria feita diretamente no teatro. Imaginei: vou agora no meio da tarde, para comprar uns dos primeiros lugares, mas me enganei. A fila era bem grande, ia até ao banco que fica ao lado do Sete de Abril, mas mesmo assim, como a vontade de ir era grande, entrei na fila, fiquei nela por 45 minutos e sabe que não foi ruim.

Está certo que eu deveria estar em casa estudando naquela hora (mas acho que até por isso que foi melhor). O dia estava bonito, o sol sob a praça era uma visão agradável. O pessoal da fila era bem simpático e todos ficavam conversando numa boa, a animação de umas senhoras atrás de mim que deveriam ter mais de 60 e fazem inglês, hidroginástica, trabalho voluntário e vão a todos eventos culturais que podem, me fez eu me imaginar com mais de 60 anos e pensar que quero ser assim como elas. Também fiquei encantado com a educação das pessoas, ninguém cortou fila, ninguém se empurrou.

Fiquei pensando: será que as pessoas que estavam na fila tinham essas características (simpática, educação....) porque iam ao teatro, ou iam ao teatro porque possuem essas características?

Ficar um tempo parado faz a gente reparar tantas coisas, acho que todas as pessoas (a não ser as que estavam ali a trabalho para comprar ingressos para outros) saiam com uma cara de satisfação ao comprar o ingresso, quase todas com um sorriso no rosto.

Adorei ver em Pelotas tanta gente se dispondo a ir ao teatro, a ficar numa grande fila para comprar ingressos, a investir em cultura. Deu para perceber que está faltando mais oportunidades em nossa cidade de programas culturais variados do que pessoas para frequenta-los.

A propósito, outra coisa boa, que nunca tinha acontecido comigo, foi que pela primeira vez chego para comprar algo e o preço é menor do que o anunciado. Embora estivesse anunciado o preço de R$ 60,00 e R$ 30,00 (meia entrada) no jornal, quando cheguei no guichê o preço era outro (R$50,00 e R$25,00).

Vou assistir a peça na sexta, depois teço meus comentários sobre ela.

domingo, 17 de maio de 2009

Mônica X Violência

Quando pequena adorava a Turma da Mônica e até hoje simpatizo com os personagens do Maurício.
A turminha já é legal, e ainda é engajada, achei bem legal a campanha da Unicef, na qual eles são os garotos propagandas.


sábado, 16 de maio de 2009

Pensamentos Soltos I

"O pessimista queixa-se do vento, o otimista espera que ele mude e o realista ajusta as velas".

William George Ward, Teólogo Inglês
Final de semana que vem tenho concurso, então estou estudando, pois ainda faltam muitos tópicos do edital, então devido à falta de tempo, resolvi para movimentar o blog deixar essa frase por aqui.
Bom final de semana para todos!

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Construindo Cidadania

Esse foi o nome de um evento realizado ontem na cidade de Bagé, onde palestrou o Promotor da Infância e Juventude de Pelotas José Olavo Bueno dos Passos e se apresentou a banda Filhos do Sol (conforme já comentei no blog, uma banda composta por meninos sob medida de proteção, que participam do Projeto um Futuro com Arte, do qual faço parte).

Na palestra, ou melhor, num tipo de conversa, o Promotor falou da importância de agir ao invés de reclamar. Leis para protegerem direitos já existem (e muitas por sinal), mas o problema que elas só são pensadas na teoria, e quando confeccionadas não há preocupação se há viabilidade ou possibilidade de se assegurar esses direitos. Mesmo assim, continua-se criando leis e mais leis, assegurando tudo o possível, enquanto o Estado vai virando cada vez mais violador de todos os direitos criados por ele mesmo.

O Estado tem a sua função, mas no caos que ele se encontra atualmente, não dando ele conta de grande parte de suas atribuições, não tem como nós ficarmos olhando sem fazer nada. De teóricos também não precisamos mais, ficar falando e falando que tudo está mau e deixar tudo isso no discurso também não tem importância alguma.

Sendo certo que o Estado, a Educação e as Famílias na conjuntura atual não possuem meios para manter a ordem sozinha, a sociedade tem o dever de agir, principalmente os cidadãos que ocupam uma parte mais privilegiada da sociedade (e não estou falando dos muito ricos, e sim em todos aqueles que ocupam bancos universitários, que têm acesso à cultura, à informação, à saúde).

Se o mundo tem solução, tem sim, desde que as pessoas se conscientizem de que o mundo precisa de pessoas dinâmicas e engajadas para transformar a realidade. Tanto isso é verdade que hoje os projetos e iniciativas que estão “fazendo a diferença” na sua maioria não são provenientes do Estado, e sim de Ongs, Pessoas Físicas, Associações, Fundações...

Agora voltando a falar sobre o dia de ontem, tivemos a oportunidade de apresentar nosso trabalho em outra cidade, o que foi bom, mas esse não foi o ponto alto da noite. Os comentários dos meninos que nunca tinham saído da cidade sobre a viagem foram ótimos de se ouvir, pois coisa boa ver alguém descobrindo algo (nem imaginamos que o andar de ônibus sobre uma ponte possa ser uma novidade para um menino de 14 nos). Mas o mais importante foi que o tratamento dado a eles pelo pessoal da Urcamp e o comportamento deles fizeram com que pudéssemos ter a certeza de que esses meninos, antes excluídos pela sociedade, estão incluídos, e isso, consequentemente, está elevando a auto-estima deles, melhorando as suas condutas, fazendo-os e evoluírem, como músicos, como pessoas e principalmente como cidadãos.

Depois de ontem, mais fácil perceber que todo o tempo e esforço empregados rendem muitos frutos e que a união e as parcerias fazem muita coisa ser possível.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Mother's Day

A medida que vamos crescendo, vamos nos dando conta que as famílias são muito diferentes uma das outras. Nos deparamos com a realidade de que perfeição não existe, que relações sempre exigem maleabilidade e aprendizagem. Mas, mesmo assim, não posso deixar de achar, em momentos como os de ontem, que famílias de propaganda de margarina existem sim, pois a minha é uma delas. Claro, que ela não é assim todos os dias de ano, e nem 24 horas por dia. Mas às vezes parece que tudo está tão ordenado, todos comparecem, o sol colabora e o humor de todos também.
O dia das mães aqui em casa, teve churrasco, risadas, conversas, cerveja, encontro de gerações, teve Tip Top para a futura integrante da família, teve amigos e depois ainda jogo de futebol com direito a goleada, para combinar com todo o resto do dia.


Um domingo para ninguém botar defeitos (a não ser aos Xavantes, que não devem estar achando legal tantos Lobos juntos).

Laranjal

Não sei se são os meus olhos, mas acho que a praia do Laranjal está cada vez mais bonita. Gosto de caminhar lá pela manhã, de tomar mate à tardinha, de comer pastel na Barra e adoro nos finais de semana caminhar observando as pessoas curtindo o lugar. Uns lêem, outros brincam, uns caminham, muitos tomam mates e conversam. Independentemente do que cada um faça, o que prevalece é uma atmosfera de tranqüilidade e lazer. Acho que o Laranjal em alguns horários tem o poder de fazer com que as pessoas se sintam muito bem.

Hoje pela manhã fui lá e a Lagoa estava belíssima. Segunda-feira pela manhã o movimento é bem pouco, então, como não há muita gente, nossa atenção fica toda no local. Sempre que estou caminhando lá penso que tenho o privilegio de morar perto de um lugar que gosto tanto. O estar lá também me reporta a uma sensação de férias, embora seja segunda-feira e uma semana cheia esteja começando.

Por essas e por muitas razões que incentivo a ida das pessoas ao Laranjal e que gosto de não acordar tarde aos finais de semanas.
Andei pesquisando a origem do nome Laranjal, já que não vejo muitas Laranjeiras por lá e sim Figueiras e encontrei o seguinte:
"O Laranjal teria esse nome porque, durante certa época, a família que era proprietária de toda a sua área, e que mais tarde a transformou em diversos loteamentos, teria tentado implantar um laranjal ali. Com isso, ficou o hábito de dizer "lá no Laranjal dos Assunpção". No entanto, não há nada que prove essa hipótese".

Aqui vão algumas fotos da manhã de hoje:


O dia também estava colaborando para um bom passeio. A propósito, quando vai chegar o inverno?

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Fotos

Faz tempo que gosto de fotografias. Adoro ter várias delas e também de baté-las, pois fotos "congelam" momentos felizes ou importantes, e de alguma forma os eternizam.
Obviamente que as lembranças são guardadas em nossas "cabeças", mas a foto tem o poder de nos fazer "voltar" e relembrar situações e faz com que a gente curta mais um pouquinho o momento que foi fotografado.

Na volta da minha viagem, como voltei depois de minha família, algumas fotos vieram no computador de minha mãe e, por incrível que pareça, até hoje não tinha parado para olhá-las com calma, sendo que algumas eu nem tinha visto.
Foi bom porque revive tantos momentos da viagem. Ontem, eu e o pai fomos até o centro conversando e relembrando sobre ela, já loucos de vontade de fazer outra.

No último final de semana, mostrei albúns de quando éramos bebês para a minha tia, para a minha prima e para a filha dela, nos lembramos de muitas coisas e nos divertimos com as perguntas que a Ana Clara (filha da minha prima) fazia sobre o passado.

Voltando o assunto viagem, vendo as fotos me deu vontade de publicar algumas. Pretendia organizar elas quando eu cheguei, publicar algumas, separá-las, o que até agora não fiz.
Vou ver se aos poucos vou publicando algumas. Para iniciar aqui vão algumas fotos de Lisboa.

- A saída para o primeiro passeio - todos muito atentos -

- Mosteiro dos Jerônimos -

- Castelo de São Jorge -

- Vista de Lisboa -

- Rua do Ouvidor-

terça-feira, 5 de maio de 2009

Escrever

Minha postagem passada me trouxe uma surpresa. Recebi um comentário da minha amiga Raquel o que me deixou muito feliz. Junto com o comentário, a recomendação de uma matéria, a qual gostei bastante.
Esses dias ainda estava me perguntando o porquê de um blog. Qual seria a razão de ser prazeiroso ter um? Por que será que eu estou curtindo escrever? Não cheguei a uma conclusão, mas também nem me preocupei com isso, pois acho que às vezes é normal gostar de coisas sem nem saber explicar o porquê.
A matéria que a Raquel me deixou o link é da revista Bons Fluidos e começa assim:
"Registrar acontecimentos por meio de palavras, fotos e desenhos é uma maneira de dar um novo significado a alguns aspectos da vida. Ao se expressar, tem quem ganhe mais confiança, tem quem reforce laços de afeto e há quem se desculpe".
Ela trata desse assunto, fala do novo hábito dos blogs e dos benefícios que a escrita traz.
Para quem ficou curioso, a matéria inteira pode ser encontrada em: http://bonsfluidos.abril.com.br/livre/edicoes/0109/05/05.shtml
Thank you Raquel!

sábado, 2 de maio de 2009

O necessário para mudanças

Recebi um e-mail com a seguinte frase: “Para obter algo que você nunca teve, precisa fazer algo que nunca fez”. Achei uma frase lógica, mas fiquei dias pensando sobre ela, sobre o quanto as pessoas fazem planos, querem mudar e querem mudanças, e como mesmo assim a maioria permanece inerte.

É comum e normal as pessoas quererem, por exemplo, perder alguns quilos, começar a fazer exercícios, passar num concurso, trocar de emprego, começar algum curso, fazer coisas diferentes, mudar a rotina, fazer algo pelo mundo, entre outras milhares de coisas, e, mesmo que os desejos estejam ao seu alcance, não os realizarem por falta de esforço.

Claro que há sonhos que não dependem da pessoa, mas, convenhamos, até para a pessoa ganhar na loteria (o que depende de muita sorte) precisa ter tido a atitude de jogar. Muitos desejos estão ao alcances das pessoas, desde que a atitude seja tomada, desde que se mude rotinas, hábitos e que se tenha garra para continuar buscando.

Muitas vezes, quando olhamos o sucesso de alguém pensamos, “que sorte teve o fulano”, e poucas vezes pensamos, “o esforço, a coragem e a dedicação do fulano fez com que ele conseguisse o que queria”.

Sonhar é tão bom, mas para que os sonhos não sejam simplesmente desejos inalcançáveis, o saber sonhar é essencial. Se sonhas em viajar um dia, começa a juntar dinheiro, nem que seja dez reais por mês, se queres mudar de hábitos comece aos pouquinhos, muita coisa pode ser mudada e alterada, só depende de nós mesmo, da nossa coragem e vontade de mudar.

E isso pode ser utilizado em vários aspectos de nossas vidas, das questões de ordem pessoal, até as de ordem social. De questões simples, a questões mais complexas. O que é necessário é saber o que se quer e buscar força de qualquer lugar para conseguí-lo.

Já pensava em escrever esse post hoje, e, por acaso, a minha “sorte do dia” do Orkut foi a seguinte: “Quase tudo é possível quando se tem dedicação e habilidade. Grandes trabalhos são realizados não pela força, mas pela perseverança”.

Bom sábado para todos!

sexta-feira, 1 de maio de 2009

A sua parte

A natureza anda reclamando, e cada vez de forma mais veemente. Ninguém vai poder dizer que ela não avisou. São secas, enchentes, catástrofes naturais, furacões, novos vírus. O ecossistema não é imutável, sempre vai se adaptando, mas não de maneira tão rápida e com tantas agressões ao mesmo tempo. Muitas espécies estão sumindo, o homem já estudou e sabe o que cada ato seu ocasiona na natureza, mas parece que não acredita nos próprios estudos e que acham que as péssimas previsões para o futuro, são apenas simples previsões. Me preocupa essa dificuldade que o ser humano tem de projetar o futuro.
As pessoas não acreditam que pequenos hábitos seus podem evitar, ou pelo menos prorrogar, o desgate do Planeta Terra. Claro que se só uma pessoa tiver determinados hábitos saudáveis e corretos para a preservação do planeta não vai adiantar, mas só vai se conseguir reverter algo se toda a população mundial (e você que está lendo esse texto está incluido nisso) se der conta que pode mudar muita coisa sim. Um consumo consciente, o não desperdício, a não devastação. O pensar no amanhã e não só no hoje. Muito é necessário, e estou ficando preocupada com isso, pois não estou vendo os governos preocupados com isso.

Recebi esse filme sobre uma campanha no Rio Grande do Sul e achei bem interessante além de informativo. Vale a pena assistir.