Esse foi o nome de um evento realizado ontem na cidade de Bagé, onde palestrou o Promotor da Infância e Juventude de Pelotas José Olavo Bueno dos Passos e se apresentou a banda Filhos do Sol (conforme já comentei no blog, uma banda composta por meninos sob medida de proteção, que participam do Projeto um Futuro com Arte, do qual faço parte).
Na palestra, ou melhor, num tipo de conversa, o Promotor falou da importância de agir ao invés de reclamar. Leis para protegerem direitos já existem (e muitas por sinal), mas o problema que elas só são pensadas na teoria, e quando confeccionadas não há preocupação se há viabilidade ou possibilidade de se assegurar esses direitos. Mesmo assim, continua-se criando leis e mais leis, assegurando tudo o possível, enquanto o Estado vai virando cada vez mais violador de todos os direitos criados por ele mesmo.
O Estado tem a sua função, mas no caos que ele se encontra atualmente, não dando ele conta de grande parte de suas atribuições, não tem como nós ficarmos olhando sem fazer nada. De teóricos também não precisamos mais, ficar falando e falando que tudo está mau e deixar tudo isso no discurso também não tem importância alguma.
Sendo certo que o Estado, a Educação e as Famílias na conjuntura atual não possuem meios para manter a ordem sozinha, a sociedade tem o dever de agir, principalmente os cidadãos que ocupam uma parte mais privilegiada da sociedade (e não estou falando dos muito ricos, e sim em todos aqueles que ocupam bancos universitários, que têm acesso à cultura, à informação, à saúde).
Se o mundo tem solução, tem sim, desde que as pessoas se conscientizem de que o mundo precisa de pessoas dinâmicas e engajadas para transformar a realidade. Tanto isso é verdade que hoje os projetos e iniciativas que estão “fazendo a diferença” na sua maioria não são provenientes do Estado, e sim de Ongs, Pessoas Físicas, Associações, Fundações...
Agora voltando a falar sobre o dia de ontem, tivemos a oportunidade de apresentar nosso trabalho em outra cidade, o que foi bom, mas esse não foi o ponto alto da noite. Os comentários dos meninos que nunca tinham saído da cidade sobre a viagem foram ótimos de se ouvir, pois coisa boa ver alguém descobrindo algo (nem imaginamos que o andar de ônibus sobre uma ponte possa ser uma novidade para um menino de 14 nos). Mas o mais importante foi que o tratamento dado a eles pelo pessoal da Urcamp e o comportamento deles fizeram com que pudéssemos ter a certeza de que esses meninos, antes excluídos pela sociedade, estão incluídos, e isso, consequentemente, está elevando a auto-estima deles, melhorando as suas condutas, fazendo-os e evoluírem, como músicos, como pessoas e principalmente como cidadãos.
Depois de ontem, mais fácil perceber que todo o tempo e esforço empregados rendem muitos frutos e que a união e as parcerias fazem muita coisa ser possível.
Na palestra, ou melhor, num tipo de conversa, o Promotor falou da importância de agir ao invés de reclamar. Leis para protegerem direitos já existem (e muitas por sinal), mas o problema que elas só são pensadas na teoria, e quando confeccionadas não há preocupação se há viabilidade ou possibilidade de se assegurar esses direitos. Mesmo assim, continua-se criando leis e mais leis, assegurando tudo o possível, enquanto o Estado vai virando cada vez mais violador de todos os direitos criados por ele mesmo.
O Estado tem a sua função, mas no caos que ele se encontra atualmente, não dando ele conta de grande parte de suas atribuições, não tem como nós ficarmos olhando sem fazer nada. De teóricos também não precisamos mais, ficar falando e falando que tudo está mau e deixar tudo isso no discurso também não tem importância alguma.
Sendo certo que o Estado, a Educação e as Famílias na conjuntura atual não possuem meios para manter a ordem sozinha, a sociedade tem o dever de agir, principalmente os cidadãos que ocupam uma parte mais privilegiada da sociedade (e não estou falando dos muito ricos, e sim em todos aqueles que ocupam bancos universitários, que têm acesso à cultura, à informação, à saúde).
Se o mundo tem solução, tem sim, desde que as pessoas se conscientizem de que o mundo precisa de pessoas dinâmicas e engajadas para transformar a realidade. Tanto isso é verdade que hoje os projetos e iniciativas que estão “fazendo a diferença” na sua maioria não são provenientes do Estado, e sim de Ongs, Pessoas Físicas, Associações, Fundações...
Agora voltando a falar sobre o dia de ontem, tivemos a oportunidade de apresentar nosso trabalho em outra cidade, o que foi bom, mas esse não foi o ponto alto da noite. Os comentários dos meninos que nunca tinham saído da cidade sobre a viagem foram ótimos de se ouvir, pois coisa boa ver alguém descobrindo algo (nem imaginamos que o andar de ônibus sobre uma ponte possa ser uma novidade para um menino de 14 nos). Mas o mais importante foi que o tratamento dado a eles pelo pessoal da Urcamp e o comportamento deles fizeram com que pudéssemos ter a certeza de que esses meninos, antes excluídos pela sociedade, estão incluídos, e isso, consequentemente, está elevando a auto-estima deles, melhorando as suas condutas, fazendo-os e evoluírem, como músicos, como pessoas e principalmente como cidadãos.
Depois de ontem, mais fácil perceber que todo o tempo e esforço empregados rendem muitos frutos e que a união e as parcerias fazem muita coisa ser possível.
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