O CRACK vem tomando conta das cidades.
Pelotas, que até há pouco tempo podia ser considerada uma cidade tranquila, hoje não possui mais esta característica, casas são arrombadas, há furtos e roubos diários, além de inúmeros casos sérios de violência ligados ao uso de drogas, mais comumente o CRACK. Segundo a Zero Hora, a cidade de Pelotas tem pelo menos 7 mil dependentes da droga.
Faz quase cinco anos que eu trabalho na Promotoria da Infância e Juventude e quando comecei a atender lá, atendia alguns “garotos viciados”, mas eles eram viciados em maconha, tinner, loló...
Hoje quase 100% dos usuários usam o CRACK, que é utilizado não só por garotos e sim por mulheres, crianças, senhoras, senhores, adolescentes, e é devastador.
Lendo o livro Juventude & Drogas: Anjos Caídos, de Içami Tiba, que explica um pouco como agem as drogas, quais as consequências do uso delas, e quais os efeitos que elas trazem para o corpo e a mente humana, eu fico impressionada em como alguém tem coragem de usá-las, pois são verdadeiros venenos e fico pensando em como alguém em busca de prazer pode se submeter a elas. Fico pensando se é falta de informação, e pensando que todo mundo tinha que ter esse conhecimento.
Mas, depois de pensar que essas informações devem ser espalhadas, “caio” na realidade e me lembro dos adolescentes que são atendidos pela Promotoria da Infância e Juventude em Pelotas, que são provenientes das periferias da cidade.
No início do já mencionado livro há a seguinte frase: “Quem é feliz não usa drogas...”, concordo e percebo que a questão da droga não é questão de educação ou informação, pois ela é decorrente de uma desestruturação da sociedade, onde na maioria das vezes a instituição família não está cumprindo seu papel. A maioria de adolescentes pobres usuários de CRACK, provém de famílias desorganizadas e em muitas delas há ausência da figura paterna, o que aumenta a vulnerabilidade social.
Pelotas, que até há pouco tempo podia ser considerada uma cidade tranquila, hoje não possui mais esta característica, casas são arrombadas, há furtos e roubos diários, além de inúmeros casos sérios de violência ligados ao uso de drogas, mais comumente o CRACK. Segundo a Zero Hora, a cidade de Pelotas tem pelo menos 7 mil dependentes da droga.
Faz quase cinco anos que eu trabalho na Promotoria da Infância e Juventude e quando comecei a atender lá, atendia alguns “garotos viciados”, mas eles eram viciados em maconha, tinner, loló...
Hoje quase 100% dos usuários usam o CRACK, que é utilizado não só por garotos e sim por mulheres, crianças, senhoras, senhores, adolescentes, e é devastador.
Lendo o livro Juventude & Drogas: Anjos Caídos, de Içami Tiba, que explica um pouco como agem as drogas, quais as consequências do uso delas, e quais os efeitos que elas trazem para o corpo e a mente humana, eu fico impressionada em como alguém tem coragem de usá-las, pois são verdadeiros venenos e fico pensando em como alguém em busca de prazer pode se submeter a elas. Fico pensando se é falta de informação, e pensando que todo mundo tinha que ter esse conhecimento.
Mas, depois de pensar que essas informações devem ser espalhadas, “caio” na realidade e me lembro dos adolescentes que são atendidos pela Promotoria da Infância e Juventude em Pelotas, que são provenientes das periferias da cidade.
No início do já mencionado livro há a seguinte frase: “Quem é feliz não usa drogas...”, concordo e percebo que a questão da droga não é questão de educação ou informação, pois ela é decorrente de uma desestruturação da sociedade, onde na maioria das vezes a instituição família não está cumprindo seu papel. A maioria de adolescentes pobres usuários de CRACK, provém de famílias desorganizadas e em muitas delas há ausência da figura paterna, o que aumenta a vulnerabilidade social.
Pode estar faltando combate aos traficantes, pode estar faltando educação de qualidade, tratamento adequado, mas com certeza, a “falta” que mais está influenciando é a de política pública no sentido de organização e planejamento familiar, pois são as famílias as responsáveis pela formação do individuo. Jovens sem base familiar e sem perspectiva de um futuro são pessoas infelizes e que vão pagar qualquer preço pela “felicidade” e pelo “prazer” mesmo que eles sejam falsos e custem muito caro.
Baixa auto-estima, problemas de aprendizagem, desistência escolar, miséria, falta de amor e do "fazer" são características comuns a centenas dos adolescentes pelotenses usuários de CRACK.
O problema é enorme, dificil de reverter e o pior é que quem acaba pagando o alto preço não são só os usuários, e sim toda a sociedade.
Concordo em gênero e número, Clarissa (embora Içami Tiba não seja das minhas preferências). A curto, médio e longo prazo a família é o ponto. Todo investimento na melhora da saúde da estrutura famíliar da nossa população traz grandes resultados em relação ás drogas e em inúmeros outros problemas.
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