quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

A Jornada de volta

Chegou o dia de voltar, cedo, perto das seis e meia, saímos da Barra da Tijuca, em direção ao Aeroporto Santos Dummont.
O dia estava bonito, fomos pelo caminho que passa pelas praias, muita gente se exercitando e aproveitando o dia que começava.
Chegamos ao aeroporto, despedidas, check-in, tudo muito tranquilo. Entramos na sala de embarque. Logo nos painéis com as infomações sobre os vôos começaram a aparecer informações de atrasos de vôos, vi que não seria tão rápido como a ida e que teríamos que esperar.
Um pouco depois, a agitação na sala do embarque começa, nenhum vôo saía do aeroporto. Por condições meteorológicas (para nos leigos incompreensíveis, já que tinha sol e um pouco de nuvens só), que nos foram explicadas como "falta de teto" e um "vento de cauda" muito forte, a pista de vôo encontrava-se fechada.
Os ânimos começam a acirrar, as empresas custam a dar soluções, mas tem gente que se passa e já começa o bate boca.
Às nove horas, momento em que teríamos que estar já começando a voar nos informam que teríamos que nos deslocar até o outro aeroporto, pois ele estava funcionando normalmente e nosso avião nos aguardava lá.
A empresa arcou com o deslocamento, mas acomodar mais de 80 pessoas em táxis e atravessar a cidade do Rio de Janeiro, fez com que o vôo ficasse para o meio dia.
Meio dia, todo mundo dentro do avião, já na pista de vôo e nada de o avião decolar. Nos informaram que tínhamos problemas técnicos agora com a aeronave, ficaram quase uma hora tentando solucionar o problema com a gente sentadinho no avião. Nessas alturas eu já achava melhor que o problema nem fosse resolvido, porque se não estava 100% a aeronave melhor não arriscar. E, então, o vôo foi cancelado novamente.
Novamente desembarcamos, era uma da tarde mais ou menos, fizemos todos os funções das bagagens de novo, e então fomos remanejadas para uma outra companhia. Ainda bem que teve espaço em um outro avião para todos os passageiros.
Novo check-in, outra vez despachar malas, o nosso vôo agora estava marcado para as 15:45. A empresa aérea nos pagou um almoço em um bom restaurante.
Finalmente com o vôo das 15:45 não houve nenhum problemas. Ele saiu sem atrasos. Às 18:00 chegamos em POA e pegamos o ônibus das 19:00 para Pel.
No total sete horas de atraso e "funções".
A Luciana nessa função toda de aeroporto, para não ficar entediada ficava procurando famosos. Eu não reconheço ninguém, só reconheci o Carlinhos Brown, porque ele tem características muito peculiares. Mas a Luciana é boa nisso, tem um olho. Tinha um bonitão de boné no nosso vôo e e ela já disse, pelo estilo aquele ali é famoso, logo ela descobriu que era o Luciano Szafir, ele era do nosso vôo também então participou de toda a nossa "indiada". Ela ainda achou a Carla Marins, uma outra atriz de novela. Durante a estada no Rio ela e a Mel também reconheciam famosos, mas eu nunca, sou péssima para isso.
Do que ficou desse dia todo, além de uma grande experiência em aeroportos, exercício de paciência e risadas, foi para mim a noção de como o ser humano é gregário e em horas assim se une. No vôo de ida, tudo certinho, nenhum atraso, não me lembro da cara de ninguém, de cumprimentos ou simpatias entre os passageiros, em compensação ontem com "caos", no final já parecíamos um grande grupo, já nos chamavamos de excursão. Almoçamos com uma moça muito simpática, depois dividimos o táxi com um outro senhor muito engraçado, a conversa entre os passageiros que nunca tinham se visto era grande. Acho que é uma lei da natureza, solidariedade e união em momentos que fogem do controle, deixa as coisas mais fáceis.

2 comentários:

  1. Aeroportos e vôos no Brasil!
    Isso já é rotina, atrasos e outras complicações, mas o importante é que chegaram.

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  2. Adorei esse teu texto Pequena!
    Muito gostoso de ler.
    Te deixo um beijãozão!
    Saudades,
    Renata.

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