Um dia desses achei meu teste vocacional que fiz com a psicóloga da minha escola no último ano do segundo grau, ainda bem que o guardei, pois muito interessante lê-lo depois de oito anos. O resultado dele trazia as profissões para as quais a pessoa possui mais aptidão e está no resultado do meu: Assistência Social (acho que na época com nem sabia muito o que uma Assistente Social faz), Letras, Direito e Jornalismo, estando um pouco mais abaixo Psicologia. Na época ficava achando as coisas tão diferentes umas das outras e hoje vejo que o resultado foi bem adequado para uma advogada, que além de advogar dá aulas de inglês, trabalha como voluntária na Promotoria da Infância e Juventude assessorando em casos de crianças e adolescentes abrigados.
Em decorrência da minha atividade, atualmente trabalho muito com Assistentes Sociais, experiência que vem me trazendo muitos ganhos pessoais e também frustrações. Em Pelotas, como acho que acontece na maioria dos lugares, falta rede de atendimento, não é tão complicado saber do que uma criança ou adolescente em situação de risco precisa, o problema é achar atendimento adequado, médicos, psiquiatras, cursos e atividades que são essenciais para reestruturações familiares e sociais. O trabalho de um Assistente Social isolada, sem apoio é ineficiente, pois difícil resolver os complexos problemas sociais, familiares, psicológicos, entre outros, com os quais se deparam diariamente sem ter projetos para incluir as famílias, pois quase nenhum dos problemas são passíveis de resolução com uma simples intervenção do profissional.
Embora a rede tão necessária seja repleta lacunas, a maioria dos profissionais se esforça para atuar da melhor maneira possível, com os recursos que possui. Hoje não é dia do Assistente Social (até pesquisei para ver e descobri que é dia 15 de maio), mas fica aqui a minha homenagem aos profissionais que tentam dar uma organizada e controlar o caos instalado da sociedade, e muitas vezes não conseguem, mas que com as pequenas conseqüências trazidas pela sua atuação, causam grandes mudanças na vida de algumas pessoas.
A vantagem de se trabalhar com pessoas é essa, salvando-se uma já vale a pena.
Em decorrência da minha atividade, atualmente trabalho muito com Assistentes Sociais, experiência que vem me trazendo muitos ganhos pessoais e também frustrações. Em Pelotas, como acho que acontece na maioria dos lugares, falta rede de atendimento, não é tão complicado saber do que uma criança ou adolescente em situação de risco precisa, o problema é achar atendimento adequado, médicos, psiquiatras, cursos e atividades que são essenciais para reestruturações familiares e sociais. O trabalho de um Assistente Social isolada, sem apoio é ineficiente, pois difícil resolver os complexos problemas sociais, familiares, psicológicos, entre outros, com os quais se deparam diariamente sem ter projetos para incluir as famílias, pois quase nenhum dos problemas são passíveis de resolução com uma simples intervenção do profissional.
Embora a rede tão necessária seja repleta lacunas, a maioria dos profissionais se esforça para atuar da melhor maneira possível, com os recursos que possui. Hoje não é dia do Assistente Social (até pesquisei para ver e descobri que é dia 15 de maio), mas fica aqui a minha homenagem aos profissionais que tentam dar uma organizada e controlar o caos instalado da sociedade, e muitas vezes não conseguem, mas que com as pequenas conseqüências trazidas pela sua atuação, causam grandes mudanças na vida de algumas pessoas.
A vantagem de se trabalhar com pessoas é essa, salvando-se uma já vale a pena.
Belo post!
ResponderExcluirRealmente sensível e verdadeiro...
Te admiro muito! Cada vez mais!
Pois é, fiz um ano de Psicologia e acabei saindo... há outras formas de ajudar e nem sempre as que a gente considera preliminarmente são as mais eficazes. Mudando de assunto (ou nem tanto), sabes se a Busy Bee tem um email para divulgar currículo? O meu é resumoemingles@gmail.com Bjs! Ana Paula W.
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